Londres (EFE) Às vésperas da milésima execução nos Estados Unidos, a Anistia Internacional (AI) pede às autoridades norte-americanas que acabem com a pena de morte. O apelo é reforçado por outras organizações humanitárias. Segundo a Anistia, quase mil homens e mulheres foram executados devido à aplicação da pena de morte nos Estados Unidos desde 1976, ano em que foi restablecida pela Suprema Corte. "A pena de morte não é efetiva por natureza, é arbitrária e não evita o delito. Pelo contrário, cria mais vítimas e degrada a sociedade em seu conjunto", assinala a AI em sua nota. Segundo a ONG, com sede em Londres, um número considerável dos executados nos EUA nas últimas três décadas eram pessoas pobres, negras ou com pouco ou nenhum acesso a um advogado. Muitos sofriam deficiência mental ou eram delinqüentes menores de idade, grupos que estão isentos da pena de morte em virtude do direito internacional, acrescenta. De acordo com a AI, muitos foram executados em meio a sérias dúvidas sobre sua culpabilidade.
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