Pilha de armas antes de serem derretidas em uma usina siderúrgica, na Califórnia| Foto: Nick UtAP

Os EUA planejam vender a Taiwan cerca de US$ 1,4 bilhão em armas, disse a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert. Segundo Nauert, a ideia surgiu em uma proposta que o governo de Donald Trump enviou ao Congresso nesta quinta-feira (28).

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A China considera a ilha de Taiwan parte de seu território e a classifica como uma província rebelde.  

Ainda de acordo com o porta-voz, as propostas de vendas de armas mostram "o apoio americano à que Taiwan mantenha uma capacidade de autodefesa". Ela afirmou, porém, que não há mudança na política de "uma única China", apoiada pelos EUA.  

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A última venda de armas a Taiwan ocorreu em dezembro de 2015, no governo de Barack Obama, que autorizou a venda US$ 1,2 bilhão de dólares em armas, incluindo mísseis antitanques, veículos anfíbios e duas fragatas.  

Sanções à China

Também nesta quinta-feira (29), os EUA impuseram sanções contra o banco chinês Dandong por supostas atividades ilícitas na Coreia do Norte, que incluem a facilitação da produção de armas de destruição em massa, disse o Departamento do Tesouro.  

O Banco de Dandong "opera como canal para atividades financeiras ilícitas da Coreia do Norte, e tem como principal atividade a lavagem de dinheiro". A instituição não poderá funcionar no sistema financeiro dos Estados Unidos, declarou o Tesouro em um comunicado.  

O anúncio foi feito uma semana antes da reunião do presidente Donald Trump com o seu homólogo chinês à margem da cúpula do G20, que será na Alemanha.  

E embora Steve Mnuchin, tenha dito que a sanção não é contra o governo chinês, a mesma incomodará o governo de Pequim, que assegura não poupar esforços para tentar diminuir as tensões entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte.

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