Grevistas dos Correios fizeram passeata pelo centro de Curitiba| Foto: Hedeson Alves/Gazeta do Povo

Washington – O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, levantou ontem a possibilidade de que as forças americanas no Iraque tenham um contingente de aproximadamente 100 mil militares pelo final de 2008. Gates também afirmou que uma derrota americana no Iraque seria desastrosa e pediu apoio ao presidente dos EUA, George W.Bush.

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Na quinta-feira à noite, em um pronunciamento, Bush anunciou a redução de 20 unidades para 15 no Iraque – o que equivale aproximadamente à saída de cerca de 30 mil combatentes – até julho de 2008.

Assim, o comentário de Gates vai além do anunciado ontem pelo presidente. No entanto, o secretário afirmou que sua previsão não é um plano oficial da administração e disse que a retirada de militares do Iraque está condicionada à melhora das condições de segurança no Iraque.

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"As conseqüências de um fracasso americano no Iraque seriam desastrosas não somente para o Iraque, mas para a região, os Estados Unidos e para o mundo", disse Gates.

Desde julho Gates não realizada uma entrevista coletiva no Pentágono. Ele ainda disse que o discurso de Bush na quinta-feira marca o início de uma transição na missão americana no Iraque, que começará em dezembro.

Apesar de Bush ter defendido a presença no Iraque e exaltados os progressos na região, a Casa Branca encaminhou ontem ao Congresso americano um relatório que contém críticas aos governantes no Iraque, que teriam atingido "poucos objetivos políticos e militares".

A administração Bush pediu o relatório em julho e estabeleceu critérios de avaliação que permitissem fornecer uma visão do progresso no país.

Dos 18 objetivos colocados pelo estudo, o governo iraquiano realizou progressos satisfatórios em oito. Já outros oito foram classificados como insatisfatórios e dois outros não puderam ser classificados nesta performance.

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