O plano para o fechamento da prisão militar de Guantánamo que está sendo elaborado pelo governo dos Estados Unidos vai propor a transferência para prisões do país de dezenas de suspeitos considerados perigosos demais para serem soltos, disse uma assessora de segurança nacional do presidente Barack Obama.
Ao falar da proposta que a Casa Branca em breve enviará ao Congresso, Lisa Monaco, uma das principais assessoras de Obama para o combate ao terrorismo, disse que os EUA vão intensificar as transferências de 52 detidos liberados para outros países.
O plano prevê que os demais presos na base naval em Cuba sejam levados para prisões militares ou de segurança máxima nos EUA. Um total de 116 detentos permanece em Guantánamo, muitos detidos há mais de uma década sem acusação formal ou julgamento. O fechamento da prisão foi uma das exigência do presidente cubano, Raúl Castro, antes de EUA e Cuba reabrirem embaixadas nos dois países, no dia 20.
O novo esforço de Obama para fechar a prisão vai enfrentar forte resistência dos republicanos, que controlam o Congresso. Atualmente a legislação proíbe a transferência dos detidos para o território dos Estados Unidos.
Tráfico de pessoas
Os EUA reconheceram os esforços de Cuba para combater o tráfico de pessoas e melhoraram a nota da ilha na lista sobre o assunto. Relatório do Departamento de Estado americano divulgado ontem colocou Cuba no patamar 2, onde estão os países que tentam acabar com a escravidão moderna (antes, o país estava no nível 3). A ação põe fim a mais um desentendimento entre os ex-inimigos da Guerra Fria.
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