Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Segurança

EUA prendem mais de 10 mil foragidos em uma semana

Mais de 10 mil foragidos da Justiça, sendo 1.659 acusados de crimes sexuais, foram presos ao longo de uma semana em 24 Estados norte-americanos, disse o secretário de Justiça, Alberto Gonzales, na quinta-feira.

As prisões, entre os dias 22 e 28 de outubro, dizem respeito à terceira etapa da Operação Falcon, cujo objetivo, segundo o secretário, é evitar que ``haja segundas ou terceiras vítimas, especialmente crianças, de fugitivos perigosos''.

O balanço da operação foi apresentado a cinco dias das eleições parlamentares e locais nos EUA.

John Clark, diretor do serviço de oficiais de Justiça dos EUA, disse que a captura de 10.733 fugitivos foi planejada ``sem qualquer relação com qualquer eleição política pela frente''. A data, segundo ele, foi escolhida para aproveitar o restante do outono, quando o clima ainda permite que os foragidos estejam circulando pelas ruas em maior número.

A Operação Falcon uniu oficiais de Justiça às polícias locais para deter acusados de crimes graves, como homicídio, abuso sexual contra crianças, agressão, estupro, assalto e furto.

Além de significar ``falcão'', Falcon é também a sigla de ''Policiais Federais e Locais Organizados Nacionalmente''. As duas primeiras etapas da operação foram em abril de 2005 e em abril de 2006. Nas três rodadas, mais de 30 mil pessoas foram presas.

O Departamento de Justiça não tem dados de quantos dos foragidos capturados nas operações anteriores chegaram a ser condenados.

A operação envolveu cerca de 3.000 agentes federais, estaduais e locais. Segundo Clark, ainda restam cerca de um milhão de foragidos nos EUA. Fora da operação, a média semanal de prisões de fugitivos é de mil em todo o país.

De acordo com Gonzales, o alvo da operação são ``os piores dos piores'' criminosos à solta, o que inclui mais de cem supostos assassinos e 364 membros de gangues.

Durante a operação, um suspeito de homicídio foi morto pela polícia perto de Atlanta, porque teria mostrado uma arma ao ser abordado. No norte da Flórida, a mãe de um foragido atirou nos policiais.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.