Washington (EFE) A Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema) dos Estados Unidos tem solicitado reforços de equipamentos médicos, militares e de especialistas em comunicações para ajudar às áreas que podem ser atingidas pelo furacão Rita. "Vamos garantir a disponibilidade de todos os recursos" necessários, disse em entrevista coletiva David Paulison, diretor em funções da Fema e substituto do destituído Michael Brown que saiu devido à má gestão da crise gerada pelo furacão Katrina. Paulison disse ontem que desta vez já há provisões de água, gelo, comida e produtos de primeira necessidade preparadas para distribuição imediata.
Além disso, disse Paulison, há uma equipe de pessoal médico de 400 pessoas preparada para atuar no estado do Texas, onde o novo furacão deve atingir terra no sábado, após o fenômeno ter subido ontem para a categoria cinco, a máxima na escala Saffir-Simpson. A Fema solicitou também helicópteros e outros tipos de apoio militar ao Pentágono, para enfrentar um "furacão enorme, que cobre a maior parte do Golfo do México", disse Paulison. As autoridades do Texas solicitaram 20 helicópteros, além de 5 equipes militares especializadas em comunicações, que seriam responsáveis por garantir uma provisão mínima para evitar que os desabrigados fiquem totalmente isolados.
O secretário de Segurança Nacional, Michael Chertoff, disse que também estão preparadas toneladas de provisões e produtos de primeira necessidade para atender as possíveis vítimas.
Emergência
Diante da proximidade do furacão Rita, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, declarou ontem estado de emergência no Texas, o que permite a rápida utilização de recursos federais para financiar as ações de assistência. Embora tenha nascido no nordeste dos EUA, Bush tem estreita relação como Texas, estado onde cresceu e onde mantém um rancho de Texas. Seus pais, George e Barbara Bush, também vivem no estado.
Em comunicado emitido ontem, a Casa Branca explica que a declaração autoriza o Departamento de Segurança Nacional e a Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema) a coordenarem a assistência em casos de desastre, e disponibilizarem a ajuda que for necessária para pôr em prática medidas urgentes.
Além da preocupação com os moradores, os EUA temem a crise do petróleo causada pelo Rita.
O furacão ameaça várias refinarias do Golfo do México, região que produz aproximadamente um terço do petróleo dos Estados Unidos. "Se o furacão Rita continuar intenso e mantiver sua trajetória uma região que havia sido poupada pelo furacão Katrina sofrerá grande do ponto de vista da produção de petróleo", diz um comunicado do governo.
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