O Governo dos Estados Unidos pressionou grandes bancos austríacos para que não operem com o Irã, a que estes institutos tiveram acesso, segundo a revista "Profil".
Um porta-voz da embaixada americana em Viena confirmou estas intervenções. "Sempre que nos parecer adequado, advertiremos das conseqüências de fazer negócios com o Governo iraniano".
Um alto cargo do Bank Austria Creditanstalt confirmou que Washington tinha pressionado para que esta entidade reduzisse o mais rápido possível o volume de negócios com o Irã, embora não tenha fornecido números concretos, dado o caráter "delicado" da questão.
O banco BAWAG paralisou totalmente as transações com o banco iraniano Saderat, e o grupo bancário Raiffeisen Zentralbank (RZB) também parece ter interrompido os contatos comerciais com o banco iraniano Sepah.
O Österreichische Kontrollbank (OEKB), que outorga garantias aos exportadores austríacos, também admitia as pressões de Washington, mas ressaltou que agora é preciso analisar que negócios são os mais importantes: os realizados com o Irã ou com os EUA.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas impôs sanções a Teerã porque se negue a ceder às exigências de vários países ocidentais para que o Irã deixe de enriquecer urânio diante do temor de que possa fabricar a bomba atômica.