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Os Estados Unidos pressionarão seus aliados na semana que vem, para que considerem a imposição de sanções contra o Irã, como o congelamento de ativos financeiros e restrições para a obtenção de vistos. Representantes de França, Reino Unido, Rússia, China e também dos Estados Unidos se reúnem em Moscou na terça-feira, para decidir que medidas podem ser adotadas em conjunto para forçar o Irã a abandonar suas atividades nucleares.

O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Sean McCormack, anunciou que os representantes desses países vão considerar a possibilidade de congelamento de ativos, a restrição de viagens para membros do governo, mas não a imposição de sanções aos setores de gás e petróleo, para evitar que a população seja injustamente castigada. Na quarta-feira, a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, disse que as Nações Unidas deveriam considerar "medidas fortes" contra o Irã, tomando por base um capítulo da Carta da ONU que abre a possibilidade de imposição de sanções ou uso de força.

Há consenso entre esses países de que o Irã deve ser dissuadido de sua posição atual de afronta aos pedidos das Nações Unidas para paralisar essas atividades. Mas quanto à ameaça de fato representada pela república islâmica, há divergências claras - o que poderá se expressar no grau de punição acordado.

O chefe do Estado Maior das Forças Armadas da Rússia, o general Yuri Baluyevski, afirmou que as atividades nucleares em andamento no Irã não permitem a produção de armas nucleares, nem num longo prazo.

- Posso afirmar com toda segurança que o que se faz hoje no Irã não permite fabricar armas nucleares numa perspectiva imediata ou longínqua - disse Baluyevski.

O serviço de inteligência de Israel sustenta que o governo de Ahmadinejad seria capaz de produzir uma bomba atômica em seis meses.

Rússia e China, ambos com poder de veto no Conselho de Segurança, opõem-se às sanções neste momento contra Teerã. Uma ação militar é algo que os EUA não vêem como uma opção inteiramente descartada, mas nenhum dos 15 membros do Conselho de Segurança - nem os EUA - se dizem a favor disso.

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