O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira (20) que três pessoas foram formalmente acusadas por ataques incendiários contra veículos, concessionárias e estações de recarga da Tesla em diferentes estados do país. A procuradora-geral Pam Bondi afirmou que os acusados podem enfrentar penas de até 20 anos de prisão pelos crimes.
"Que isso sirva de advertência: se você se juntar a essa onda de terrorismo doméstico contra propriedades da Tesla, o Departamento de Justiça vai colocá-lo atrás das grades", declarou Bondi em comunicado oficial.
Os ataques à Tesla aumentaram desde que seu CEO, Elon Musk, assumiu o comando do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), encarregado de cortar gastos e reduzir a burocracia no governo dos Estados Unidos, a pedido do presidente Donald Trump.
Os ataques ocorreram em diferentes estados e envolveram o uso de coquetéis molotov para incendiar veículos e instalações da empresa. O primeiro acusado foi preso em Salem, Oregon, após lançar oito explosivos contra uma concessionária da Tesla, enquanto carregava um rifle de assalto leve.
O segundo acusado foi detido em Loveland, Colorado, onde tentou incendiar carros elétricos da Tesla com coquetéis molotov. Segundo as autoridades, ele também transportava materiais para fabricar mais artefatos incendiários.
Já o terceiro acusado foi preso em Charleston, Carolina do Sul, após escrever "mensagens profanas contra o presidente" antes de incendiar estações de recarga da Tesla.
O Departamento de Justiça informou que investigações estão em andamento para determinar se os ataques foram coordenados e se há mais suspeitos envolvidos.
Os atentados contra instalações da Tesla não se limitaram aos três acusados. Nesta semana, concessionárias da empresa em Las Vegas (Nevada) e Kansas City (Missouri) também foram alvo de atos de vandalismo e incêndios criminosos. O FBI de Las Vegas está investigando os incidentes como possível ato de terrorismo.
A procuradora Pam Bondi destacou que o governo Trump está comprometido em acabar com qualquer forma de violência contra a Tesla e outras empresas afetadas. "Os dias de cometer crimes sem consequências acabaram", enfatizou.