O governo dos Estados Unidos vai manter a pressão sobre o regime de Bashar al Assad, prometeu nesta quarta-feira (5) o Departamento de Estado após o veto da China e da Rússia a um projeto de resolução na Organização das Nações Unidas (ONU) contra a repressão na Síria.

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"Os Estados Unidos continuarão trabalhando com tantos países pudermos para aumentar a pressão sobre o regime sírio", afirmou a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, à imprensa.

"Acreditamos que, apesar da votação de ontem (terça-feira, 4), o número de países que está disposto a pressionar o regime segue crescendo e continuará crescendo, e trabalharemos com eles", declarou.

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A Rússia e a China vetaram na terça-feira um projeto de resolução no Conselho de Segurança da ONU cujo texto ameaçava com possíveis medidas contra o governo de Assad.

"Acreditamos firmemente que a história demonstrará quais nações tinham razão e quais estavam do lado errado nesta votação", afirmou Nuland. Enquanto os países ocidentais expressaram críticas ao veto, Rússia e China asseguraram que qualquer sugestão de sanções é inaceitável.

A embaixadora americana diante da ONU, Susan Rice, afirmou que seu país estava "indignado" pelo fato de o Conselho de Segurança não ter adotado medidas contra a Síria.

No mesmo sentido, Nuland afirmou que as páginas da web e os blogs da oposição síria expressavam "uma enorme indignação, crítica e decepção, particularmente em relação aos países que vetaram".

"Claramente, a valente e em sua maior parte, pacífica, oposição síria que está sendo alvo de abusos, tiros, tortura e de prisões dia após dia em cidades de toda a Síria está muito desiludida com esse voto", completou.

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