Bagdá Cinqüenta iraquianos serão libertados diariamente de prisões norte-americanas no Iraque durante o mês de jejum muçulmano do ramadã, disse ontem o gabinete do vice-presidente, Tareq al-Hashemi, que é árabe sunita.
Os militares dos Estados Unidos anunciaram nesta semana que fizeram um acordo com Hashemi para conduzir "libertações especiais de ramadã" durante o mês sagrado, que começa na segunda semana de setembro. Não ficou claro quando os prisioneiros deixarão as prisões, mas os militares disseram que o processo pode começar já nesta semana.
O Exército dos EUA afirma ter 23 mil iraquianos sob custódia. "Cinqüenta prisioneiros iraquianos serão libertados de prisões americanas todos os dias durante o ramadã", disse em comunicado Omar al-Jubouri, assessor de direitos humanos de Hashemi.
Forças dos EUA e iraquianas prenderam milhares de pessoas sem acusação nos quatro anos depois da queda do presidente Saddam Hussein. Muitos são árabes sunitas acusados de participação na insurgência contra o governo liderado por xiitas, e o tratamento na cadeia é um tema emotivo para a comunidade árabe sunita, minoria no país.
Ataque
Foi revelado ontem que um avião militar dos Estados Unidos que transportava uma delegação do Congresso americano foi alvo de tiros. O fato teria ocorrido na quinta-feira. A aeronave sofreu um princípio de incêndio em sua superfície, quando decolava do aeroporto de Bagdá, informou um comunicado do Exército dos EUA. Ninguém a bordo do C-130 ficou ferido. "A equipe do avião combateu o incêndio e realizou uma inspeção", diz o texto. "O avião completou o vôo".
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