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Os Estados Unidos propuseram na quarta-feira que a ONU promova uma investigação internacional sobre a morte, prisão e tortura de centenas de manifestantes pacíficos na Síria.

O Conselho de Direitos Humanos da ONU realizará na sexta-feira uma reunião emergencial a respeito da Síria, a pedido de Washington, e deve avaliar uma proposta de resolução apresentada pela delegação norte-americana.

Outros 15 países, inclusive Grã-Bretanha, França e Japão, apoiaram a iniciativa dos EUA, mas a expectativa é de uma votação apertada nesse fórum de 47 membros, pois há forte oposição da China, da Rússia e de Cuba à investigação, segundo diplomatas ocidentais.

Tropas sírias reforçaram na quarta-feira o controle sobre áreas onde há mais protestos contra o presidente Bashar al Assad, alvo de crescente pressão internacional para conter a violência que, segundo ativistas de direitos humanos, já matou mais de 450 pessoas.

'A comunidade internacional tem ficado chocada com o assassinato de centenas de civis em decorrência de protestos pacíficos na última semana', disse a embaixadora dos EUA junto ao Conselho de Direitos Humanos, Eileen Donahoe, em declaração à Reuters na quarta-feira.

'Na sessão especial, esperamos que os membros do Conselho de Direitos Humanos façam um apelo para que o governo da Síria cumpra sua responsabilidade de proteger sua população e pare esses ataques.'

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