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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressou nesta quinta-feira (26) suas dúvidas com relação a precisão dos relatórios de mortes em Gaza divulgados pelo Ministério da Saúde local, que é controlado pelo grupo terrorista palestino Hamas.
Durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca, Biden afirmou em resposta a um dos jornalistas presentes que não tinha "a menor ideia de que os palestinos estão falando a verdade sobre quantas pessoas são mortas [em Gaza]".
Biden ainda pontuou que tinha “certeza de que inocentes foram mortos”, enfatizando que “esse é o preço de se travar uma guerra". O democrata destacou sua falta de confiança nos dados disponibilizados pela pasta da saúde controlada pelos terroristas afirmando que o Estado de Israel deve ser "incrivelmente cuidadoso" nesse momento para não atingir civis em Gaza, e focar seus esforços em combater “aqueles que promovem o conflito contra o país”.
Após a fala do presidente americano, o Ministério da Saúde de Gaza divulgou, ainda na quinta-feira, um documento de 222 páginas com nomes e numeração de documentos que “prova” o número de mortos palestinos superior aos dados questionados por Biden na coletiva, que apontavam para 6 mil vítimas palestinas.
Segundo a pasta controlada pelo Hamas, desde 7 de outubro, quando o grupo terrorista atacou brutalmente o Estado de Israel, levando civis como reféns, mais de 7 mil palestinos, incluindo 2,9 mil crianças, perderam suas vidas devido aos ataques aéreos realizados pela contraofensiva israelense.