Dinheiro foi desperdiçado

Washington – Um relatório de 500 páginas elaborado pelo escritório do inspetor-geral especial dos Estados Unidos para a Reconstrução do Iraque afirma que centenas de milhões de dólares foram gastos de forma equivocada nesta operação. Esta entidade, que é presidida por Stuart Bowen, apresenta ao Congresso a cada trimestre um relatório sobre o andamento da reconstrução.

O fundo para a reconstrução do Iraque, criado em 2003, é de US$ 21 bilhões. O relatório deixa claro que milhões de dólares são desperdiçados na operação, como os US$ 43,8 milhões pagos à DynCorp International por uma instalação usada para o treinamento de policiais construída no terreno do Palácio Adnan, edifícios que estão vazios.

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Washington – O Pentágono se prepara para expandir a atuação da Força Aérea dos Estados Unidos na fronteira entre o Irã e o Iraque, em uma nova estratégia que pode incluir ações agressivas para deter a ajuda iraniana a insurgentes iraquianos, informou o jornal Los Angeles Times.

Os planos para acentuar a ação da Força Aérea americana na região da fronteira com o Iraque é o mais recente sinal da escala da tensão entre os EUA e o Irã.

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Os esforços podem incluir mais patrulhas da Força Aérea e da Marinha na região da fronteira, para conter o contrabando de explosivos e outros armamentos vindos do Irã, de acordo com o jornal, que cita fontes do Pentágono.

De acordo com o novo plano, a Força Aérea também poderá bombardear suspeitos de fornecer os equipamentos para agentes iranianos que, segundo os EUA, cooperam com as milícias iraquianas.

Na última sexta-feira, Bush autorizou o Exército dos EUA a "capturar e matar" militantes iranianos em atividade no Iraque, como parte de uma estratégia agressiva para enfraquecer a influência do Irã no Oriente Médio e pressionar para que o país largue seu programa nuclear.

O Irã alega que seu programa é pacífico, mas os EUA e outros países afirmam que o país visa desenvolver armas nucleares.

As tropas dos EUA no Iraque agora têm permissão para alvejar membros da Corte Revolucionária do Irã, assim como membros da inteligência que estejam a serviço das milícias armadas que atuam no país. A política não se estende à civis ou diplomatas iranianos.

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Na segunda-feira, Bush afirmou à rádio nacional que as ameaças do Irã ao povo iraquiano são "inaceitáveis".