Nesta segunda-feira (6), o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, enfatizou o compromisso contínuo dos Estados Unidos em apoiar Israel no enfrentamento do grupo terrorista palestino Hamas.
Kirby, em uma conferência telefônica de imprensa, respondeu algumas perguntas de jornalistas afirmando que os Estados Unidos deixaram claro desde o início que continuarão a apoiar Israel contra o que chamou de "brutal organização terrorista" do Hamas.
Ele destacou os ataques ocorridos no dia 7 de outubro, quando os terroristas do Hamas iniciaram uma invasão ao território israelense que resultou em mortes de civis e no sequestro de pessoas, como justificativa para posição dos Estados Unidos em apoiar o Estado judeu.
"Acho que é importante que nos lembremos constantemente contra quem eles [Israel] estão lutando e pelo que estão lutando", disse Kirby.
O porta-voz reiterou o compromisso dos americanos em fornecer a Israel as “ferramentas e capacidades necessárias para sua defesa”. O presidente dos EUA, Joe Biden, também reafirmou essa posição em um telefonema com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, nesta segunda-feira.
Kirby enfatizou que, embora os EUA destaquem a necessidade de Israel minimizar os riscos à vida civil e danos colaterais na Faixa de Gaza, eles não interferem nas decisões operacionais no campo de batalha. Ele afirmou que os EUA compartilham suas perspectivas e fornecem recursos, mas não participam diretamente do planejamento das operações israelenses.
Sobre a questão de um cessar-fogo, Kirby rejeitou a ideia, alegando que isso “beneficiaria o Hamas”, permitindo que o grupo se “reagrupasse para futuros ataques”. Ele indicou que os EUA estão trabalhando por uma pausa humanitária em áreas específicas para permitir a entrada de materiais e a retirada de pessoas, incluindo reféns mantidos pelo Hamas. (Com Agência EFE)
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