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Ataques

EUA relatam 350 intoxicados com bombas de cloro no Iraque

Dois ataques suicidas com bombas de gás tóxico de cloro deixaram intoxicadas 350 pessoas em Falluja, na sexta-feira, informou neste sábado o Exército dos Estados Unidos. Um ataque menor também liberou o gás de cloro perto da cidade de Ramadi.

Fontes hospitalares chegaram a informar que oito pessoas morreram e que dezenas ficaram doentes após terem sido expostas ao gás de cloro liberado nos dois ataques em Falluja, na província de Anbar, região Oeste do Iraque.

Os ataques sugerem o recrudescimento de uma campanha com uso de armas não-convencionais pelos rebeldes. No início do ano, duas bombas com gás de cloro haviam matado oito pessoas. O gás de cloro provoca graves queimaduras quando inalado e pode causar a morte.

O Exército dos EUA informou ter descoberto no mês passado uma fábrica da Al Qaeda, perto de Falluja, que construía carros-bomba, incluindo explosivos com cloro.

As duas bombas de sexta-feira em Falluja explodiram em um intervalo de 40 minutos e ambas envolveram militantes suicidas que dirigiam caminhões basculantes.

No primeiro ataque, perto da cidade de Amiriya, dois policiais iraquianos foram mortos e até 100 iraquianos mostraram sinais de exposição ao cloro, com sintomas que variavam de uma leve irritação na pele e nos pulmões a vômitos.

Logo depois, um militante suicida explodiu um caminhão basculante com 900 litros de cloro cerca de 5 Km ao Sul de Falluja.

``As forças da coalizão responderam ao ataque e encontraram aproximadamente 250 civis no local sofrendo de sintomas relacionados à exposição de cloro'', informaram as tropas dos EUA em comunicado.

Ainda na sexta-feira, outra bomba pequena usando gás de cloro foi detonada em um posto de controle a Nordeste de Ramadi, ferindo um soldado norte-americano e um civil iraquiano.

``Carros-bomba dirigidos por suicidas usaram cloro contra iraquianos em Al Anbar num total de cinco vezes desde 28 de janeiro'', diz o comunicado.

O gás de cloro foi usado como arma na Primeira Guerra Mundial, mas seu uso em ataques guerrilheiros no Iraque tem um eco particular para os iraquianos. Saddam Hussein usou armas químicas em áreas curdas nos anos 1980 durante a Guerra Irã-Iraque.

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