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Os Estados Unidos responderam ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que manterão "intacta" sua política de sanções contra o país sul-americano até que sejam dados passos concretos para o "regresso à democracia".
"Enquanto Maduro e seus seguidores continuarem reprimindo o povo venezuelano e desviando recursos para práticas corruptas, continuaremos pressionando o regime com sanções", disse à reportagem nesta segunda-feira um porta-voz do Departamento de Estado americano.
Maduro pediu na quinta-feira passada (12) ao presidente dos EUA, Joe Biden, que suspendesse "todas as sanções" aplicadas à Venezuela que, segundo ele, são "criminosas".
Em sua resposta, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA instou Maduro a se sentar com a opositora Plataforma Unitária para "resolver os problemas da Venezuela e restaurar a democracia e o Estado de direito" no país.
"Nossa política de sanções à Venezuela permanece intacta. Continuaremos a impor sanções à Venezuela para apoiar o regresso à democracia", ressaltou.
Na semana passada, Maduro disse que nos últimos oito anos "o imperialismo e seus débeis e extremistas lacaios roubaram da Venezuela a quantia de US$ 411 milhões por dia", o que qualificou como "roubo criminoso".
O governo Biden condicionou o alívio das sanções aos acordos que Maduro fizer com a oposição nas negociações que estão ocorrendo na Cidade do México.
Os Estados Unidos deixaram de reconhecer há duas semanas a presidência interina do opositor Juan Guaidó na Venezuela, mas também não reconhecem o governo de Maduro como legítimo.