O governo dos Estados Unidos publicou um amplo pacote de controles de exportação nesta sexta-feira (7) que inclui a proibição de enviar para a China chips semicondutores fabricados em qualquer lugar do mundo com tecnologia, software ou máquinas norte-americanos. A medida visa desacelerar os avanços tecnológicos e militares de Pequim.
Neste ano, os EUA já haviam enviado cartas para os principais fabricantes de semicondutores, como KLA, Lam Research e Applied Materials, exigindo a interrupção de remessas de materiais para fábricas chinesas. As restrições foram impostas por meio da Regra do Produto Direto Estrangeiro, a mesma utilizada pelo ex-presidente Donald Trump com a chinesa Huawei.
As medidas podem marcar a maior mudança na política americana de envio de tecnologia para a China das últimas três décadas. "Isso atrasará os chineses em anos", analisou Jim Lewis, especialista em tecnologia e segurança cibernética, em entrevista para a agência de notícias Reuters.
Na quinta-feira (6), altos funcionários dos EUA declararam que não há garantia de que as nações aliadas implementarão medidas semelhantes, embora diálogos nesse sentido estejam em andamento.
De acordo com a Reuters, neste sábado (8), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, classificou a resolução como abuso de medidas comerciais destinadas a reforçar a "hegemonia tecnológica" dos Estados Unidos.
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