O governo do presidente americano Donald Trump publicou nesta segunda-feira (10) uma norma que retira o Brasil e outras 24 economias - incluindo China, Índia e Argentina - da lista de nações com status de países em desenvolvimento, que contam com certos privilégios comerciais.
Com a medida, será mais fácil para os EUA investigar se os países estão prejudicando as indústrias americanas com exportações subsidiadas injustamente, segundo nota do Representante Comercial dos EUA (USTR). Os EUA passam, portanto, a ter maior margem para aplicar barreiras comerciais aos produtos desses países, caso fique comprovado que os bens são subsidiados acima de um teto.
Com a medida, os EUA eliminaram as preferências especiais para os seguintes países que se declaram "em desenvolvimento", segundo a Bloomberg: Albânia, Argentina, Armênia, Brasil, Bulgária, China, Colômbia, Costa Rica, Geórgia, Hong Kong, Índia, Indonésia, Cazaquistão, Quirguistão, Malásia, Moldova, Montenegro, Macedônia do Norte, Romênia, Singapura, África do Sul, Coreia do Sul, Tailândia, Ucrânia e Vietnã.
Trump já havia reclamado que grandes economias como a China e a Índia recebem tratamento preferencial como nações em desenvolvimento na Organização Mundial de Comércio. No Fórum Econômico Mundial em Davos, o presidente americano disse que a "China é vista como um país em desenvolvimento. A Índia é vista como um país em desenvolvimento. Nós não somos vistos como um país em desenvolvimento. Na minha opinião, somos um país em desenvolvimento, também".
O USTR afirmou que a legislação federal "especifica tratamento diferenciado para importações de países em desenvolvimento ou menos desenvolvidos" e obriga a entidade a atualizar a lista desses países periodicamente.
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