Presidente Barack Obama anuncia mudanças na relação com Cuba| Foto: Doug Mills/Reuters

Veja os principais pontos da reaproximação dos EUA e Cuba

Documento divulgado pela Casa Branca nesta quarta-feira (17) elenca as principais medidas de reaproximação. Leia matéria completa

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Cubanos assistem ao pronunciamento do presidente Raul Castro
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O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou nesta quarta-feira (17) o início da normalização das relações com Cuba reconhecendo que a política de isolamento das últimas décadas fracassou.

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Entre as medidas está a abertura da embaixada americana em Havana pela primeira vez em mais de meio século depois da libertação de um funcionário americano mantido preso na ilha por mais de cinco anos, disseram autoridades americanas.

A retomada das relações, rompidas em 1961, marca a mudança mais significativa da política americana em relação à ilha em décadas. Embora o embargo econômico ainda continue em vigor por enquanto, o governo indicou que gostaria que o Congresso amenizasse ou o levantasse se os legisladores optassem por isso.

Em um acordo negociado durante 18 meses de negociações secretas promovidas amplamente pelo Canadá e encorajadas pelo papa Francisco, que abrigou um encontro final no Vaticano, o presidentes Barack Obama e Raúl Castro, de Cuba, concordaram em um telefonema em pôr de lado décadas de hostilidade para encontrar uma nova relação entre os EUA e a ilha, que fica a apenas 90 minutos da costa americana.

Além da retomada das negociações, os EUA amenizarão restrições sobre remessas, viagens e relações bancárias, e Cuba libertará 53 presos cubanos identificados como prisioneiros políticos pelo governo americano.

O anúncio foi feito em meio a uma série de novas medidas de construção de confiança entre os dois inimigos de longa data, incluindo as libertações do americano Alan Gross, preso em Cuba desde 2009, e de três membros do grupo Cinco Cubanos, presos na Flórida desde 1981.

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Segundo autoridades americanas, os espiões cubanos foram trocados por um funcionário da inteligência americana que estava detido havia mais de 20 anos. Tecnicamente, disseram, Gross não fez parte da troca, tendo sido solto separadamente por "questões humanitárias".