O governo dos EUA manifestou nesta segunda-feira preocupação pela alta abstenção nas eleições legislativas na Venezuela celebradas no domingo e declarou que a retirada da oposição do pleito refletem a pouca fé em sua democracia, informou o jornal "El Universal".

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Apenas um quarto dos eleitores compareceu às urnas, afirmou o Conselho Nacional Eleitoral. O baixo comparecimento pode servir como combustível para os EUA e a oposição, que acusam o presidente venezuelano de tentar implantar na Venezuela um governo ao estilo cubano.

Os congressistas aliados do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disseram nesta segunda-feira ter obtido uma vitória folgada na eleição para a Assembléia Nacional. As declarações foram dadas em meio aos esforços do governo para defender a legitimidade do pleito.

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Os aliados de Chávez disseram que a vitória ampliaria o poder deles a fim de reformar a Constituição - há um projeto, por exemplo, para acabar com o limite de uma reeleição para presidente. Essas medidas, segundo adversários, aumentariam o poder do dirigente da Venezuela, quinto maior exportador de petróleo do mundo.

As autoridades do setor eleitoral do país devem apresentar o resultado final da eleição nas próximas horas, mas os simpatizantes de Chávez disseram ter obtido 114 das 167 cadeiras da Assembléia Nacional e que os 53 assentos restantes foram conquistados por partidos ou candidatos independentes "que compartilham seu projeto de mudança".