História
Garagem do Watergate vai ser demolida para dar lugar a um edifício
Folhapress
A garagem na qual o informante "Garganta Profunda" revelou as informações do caso Watergate vai ser demolida para dar lugar a um prédio de apartamentos e shopping, segundo informações do jornal americano Wall Street Journal.
No local em Rosslyn, na Virgínia, sobrará apenas a placa histórica em comemoração ao lugar onde Mark Felt, um alto agente do FBI conhecido como "Garganta Profunda", passava as informações secretas do caso Watergate para o jornalista do Washington Post Bob Woodward.
No último sábado, os cinco membros do Conselho do condado de Arlington autorizaram uma construtora a demolir a garagem e construir o edifício e centro comercial.
O caso
A garagem havia sido construída na década de 1960 uma época em que Rosslyn "não era um lugar muito agradável para as pessoas", segundo Mary Hynes, vice-presidente do Conselho do condado de Arlington.
Mas foi neste "lugar não muito agradável" que Mark Felt se reuniu com Woodward e Carl Bernstein, seu parceiro, fornecendo-lhes informações que estabeleceram as ligações entre a Casa Branca e o assalto ao edifício sobre a invasão da sede do Comitê Nacional Democrata no edifício Watergate, em Washington, em 1972.
Nixon renunciou em agosto de 1974 e dezenas de outros funcionários federais foram envolvidos no processo.
Por sua importância na descoberta do caso Watergate, a garagem ganhou uma placa comemorativa do Condado de Arlington em 2011, que continuará intacta.
Diante da escalada da violência no Iraque, os EUA afirmaram ontem estar "abertos" para trabalhar com o Irã para conter o avanço insurgente e anunciaram o envio de até 275 militares para garantir a segurança dos americanos e da embaixada do país em Bagdá.
Segundo o secretário de Estado americano, John Kerry, os EUA discutirão com Teerã se o regime "puder contribuir com algo construtivo e estiver preparado para fazer algo que respeite a integridade e a soberania do Iraque".
Em entrevista ao Yahoo News, ele não especificou a natureza de uma possível cooperação, mas o Pentágono já descartou a opção militar.
O Irã, que tem a maior população xiita na região, ao lado do Iraque, até agora enviou sinais ambíguos sobre uma possível cooperação contra os insurgentes sunitas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL).
No sábado, o presidente iraniano, Hassan Rouhani, se disse aberto ao diálogo com o arqui-inimigo, desde que Washington se posicione claramente contra grupos sunitas presumivelmente apoiados por aliados da Casa Branca, como a Arábia Saudita.
"No dia em que virmos os EUA agindo contra grupos terroristas no Iraque, então poderemos pensar [em cooperação]", afirmou Rouhani. Os EUA, por sua vez, defendem esforços para "incentivar os líderes iraquianos a governar de modo não sectário".
Um assessor importante de Rouhani, Hamid Aboutalebi, escreveu no Twitter que apenas o Irã e os EUA poderiam resolver a crise iraquiana.
Para a ONU, massacre seria crime de guerra
Agência Estado
As evidências mostram que os militantes islâmicos que massacraram dezenas de soldados iraquianos "quase certamente" cometeram crimes de guerra, disse ontem a Alta Comissária das Nações Unidas para Diretos Humanos, Navi Pillay.
Pillay condenou o que ela chamou de "execuções a sangue-frio de centenas de soldados de combate iraquianos e de civis, incluindo líderes religiosos" nos últimos dias pelo Exército Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL).
"Baseada em reportagens corroboradas por uma série de fontes, parece-me que centenas de homens não combatentes foram sumariamente executados ao longo dos últimos dias, incluindo a renúncia ou soldados capturados, recrutas militares, policiais e outros associados com o governo", disse Pillay.
Reunião
Há a expectativa de que a crise iraquiana seja discutida às margens da quinta rodada de negociações entre Teerã e o P5+1 (EUA, França, Reino Unido, China, Rússia e Alemanha) sobre o programa nuclear iraniano, em Viena, nesta semana. Segundo a CNN, os dois países já tiveram "breve discussão" sobre o tema.
Combate
Obama informou o Congresso sobre o envio das forças para "oferecer apoio e segurança aos funcionários e à embaixada americana em Bagdá". Segundo ele, os militares estarão "equipados para o combate". "Essa força ficará no Iraque até a situação de segurança melhorar ao ponto de que ela não seja mais necessária".
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