Os Estados Unidos estimam que 20 mil soldados russos morreram na Ucrânia desde dezembro do ano passado, metade dos quais eram mercenários do Grupo Wagner, disse nesta segunda-feira (1º) John Kirby, um dos porta-vozes da Casa Branca.
Em entrevista coletiva por telefone, ele revelou dados da inteligência americana sugerindo que a Rússia sofreu enormes perdas desde que suas tropas intensificaram em dezembro sua ofensiva para tomar a cidade de Bakhmut.
De acordo com Kirby, cerca de 20 mil soldados russos foram mortos desde dezembro, metade dos quais eram mercenários do Grupo Wagner, e a maioria tinha sido libertada de prisões russas.
Os EUA denunciaram meses atrás que o Wagner está recrutando prisioneiros de prisões russas, incluindo alguns que têm doenças graves ou outros problemas de saúde e que morrem com maior frequência no campo de batalha.
Além dessas 20 mil mortes, 80 mil soldados russos ficaram feridos desde dezembro, segundo Kirby.
A divulgação desta informação da inteligência dos EUA ocorre depois que o chefe do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse que apenas 94 soldados perderam suas vidas.
Kirby, que se recusou a revelar quantos soldados ucranianos foram feridos ou mortos desde dezembro, recordou que os EUA nunca tornaram esses números públicos, em uma tentativa de apoiar moralmente a Ucrânia.
As Forças Armadas ucranianas estão se preparando para lançar em breve uma contraofensiva para recuperar partes do país ocupadas pela Rússia.
Defesa de Bolsonaro pede anulação da delação de Mauro Cid e julgamento no plenário
Mauro Cid reforça que não foi coagido em delação e pede absolvição ao STF
Em busca da popularidade perdida, governo anuncia alíquota zero de importação para baratear alimentos
Resultado da Petrobras justifica preocupação