Ativistas uigures protestam contra as violações dos direitos humanos da China, durante um protesto no Lafayette Park, do outro lado da rua da Casa Branca, em Washington, DC, EUA, 05 de julho de 2022.| Foto: EFE/EPA/SHAWN THEW
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Os Estados Unidos solicitaram nesta segunda-feira (26) um debate no Conselho dos Direitos Humanos da ONU sobre a situação na região chinesa de Xinjiang, onde Pequim tem acusação de crimes contra a humanidade, relatados pelas Nações Unidas em publicação de 31 de agosto.

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De acordo com a agência AFP, que teve acesso ao documento, o projeto propõe a discussão na 52ª sessão do Conselho, que acontecerá no primeiro trimestre ano que vem. O texto tem a assinatura também do Reino Unido, do Canadá, da Suécia, da Dinamarca, da Finlândia, da Islândia e da Noruega. A resolução entrará para votação dos 47 membros do Conselho entre os dia 6 e 7 de outubro.

A China é acusada por países ocidentais e organizações de defesa de direitos humanos de ter detido em Xinjiang mais de um milhão de uigures e outros membros de minorias muçulmanas em campos de concentração.

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O relatório apontou que “as alegações de padrões de tortura ou maus-tratos, incluindo tratamento médico forçado e condições adversas de detenção, são críveis, assim como as alegações de incidentes individuais de violência sexual e de gênero”.

Os chineses, por sua vez, negam as acusações e falam em "cumplicidade da ONU com os Estados Unidos e o Ocidente".

"Nós não temos medo", disse Xu Guixian, diretor de comunicações de Xinjiang, na semana passada. Ele ainda advertiu que seu país "tomará as contramedidas necessárias".