A nova estratégia dos EUA no Afeganistão deve incluir o envio de mais 4.000 militares para treinar as tropas afegãs, revelou nesta quinta-feira (26) o senador democrata por Michigan Carl Levin.
Esse reforço seria enviado já em junho, disse Levin a jornalistas após um "briefing" que os senadores receberam sobre o plano. O anúncio oficial deve ocorrer nesta sexta-feira.
Na quarta-feira, Obama sugeriu que a revisão da política para o Afeganistão vai enfatizar uma melhor coordenação com outros membros da Otan no combate à insurgência.
Analistas dizem que a estrutura de comando e controle da Otan no Afeganistão é pesada, pois foi pensada para maximizar a representação da coalizão - há cerca de 40 países envolvidos na missão - em vez de priorizar a eficácia militar.
"Estamos confiantes de que podemos criar um processo no qual a Otan, que já é forte, se torne mais forte, onde possamos nos tornar mais efetivos na coordenação dos nossos esforços no Afeganistão", disse Obama a jornalistas.
Obama defende uma nova estratégia multifacetada para o Afeganistão, de modo a impedir que o país se torne um trampolim para ataques do grupo islâmico al-Qaeda nos EUA.
Embora alguns detalhes da estratégia proposta tenham vazado, Obama tem sido muito discreto sobre o que dirá.