Tratamento
Dezenas de pacientes com febre hemorrágica são curados em Serra Leoa
Dezenas de pessoas que estavam contaminadas pelo ebola já estão livres do vírus e foram liberadas ontem de um centro de tratamento próximo a Freetown, capital de Serra Leoa. Esse é o terceiro grupo que recebe alta no Centro de Tratamento Hastings.
Ao todo, 45 pacientes receberam um certificado de saúde alegando que eles estavam curados.
Uma das curadas, a jovem Hawanatu Turay, de 14 anos, disse que está feliz e se sente saudável novamente.
"Eu estou bem porque não tenho mais dores, agora posso fazer o que eu quiser. Meu estômago, minha cabeça e meu pescoço não doem mais, e consigo comer", contou a adolescente.
Ela está entre os 130 pacientes tratados por médicos e enfermeiros no centro, que começou a funcionar no último dia 19 de setembro. O tenente do exército de Serra Leoa, dr. Sankoh, disse que a recuperação dos pacientes indica que o tratamento pelo centro está ajudando. "Está claro que nós curamos um bom número de pessoas infectadas, das quais muitas chegam instáveis e algumas inconscientes", disse.
4.877 pessoas morreram no pior surto já registrado de ebola, e 9.936 casos foram registrados até 19 de outubro, disse a OMS. Os países mais atingidos pela epidemia são Libéria, Serra Leoa e Guiné.
Agentes de saúde dos Estados Unidos afirmaram ontem que irão começar a monitorar todos os viajantes, inclusive norte-americanos, que chegarem ao país vindo de nações atingidas pela epidemia do ebola na África. O período de observação será de 21 dias e representa um nível de vigilância significativamente maior que o adotado anteriormente.
O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), Tom Frieden, disse que a nova etapa do monitoramento começará na próxima segunda-feira em seis estados: Nova York, Pennsylvania, Maryland, Virginia, New York e Georgia.
Frieden afirmou que a nova medida irá proteger ainda mais os americanos. Viajantes da Libéria, Guiné e Serra Leoa receberão cartões informativos e um termômetro para que meçam diariamente as temperaturas e informem a autoridades sanitárias locais.
Os "check-ins" poderão ser feitos pessoalmente, por telefone, Skype ou Facetime com funcionários. Os passageiros também deverão informar seus planos de viagem após entrarem nos Estados Unidos.
Vacina
A Johnson & Johnson está acelerando os trabalhos para uma vacina experimental contra o ebola e tem como objetivo produzir 1 milhão de doses no próximo ano, 250 mil das quais devem estar disponíveis até maio.
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