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O Departamento de Segurança Interna dos EUA vai revisar todos os casos de deportação de imigrantes, além de iniciar um programa de treinamento nacional para acelerar a deportação de criminosos condenados. De acordo com o jornal The New York Times, as diretrizes do programa começaram a ser impressas ontem e o objetivo é encorajar agentes da imigração a usar critérios do Mi­­nistério Público, dando a eles po­­deres de promotores, em casos de deportação.

Segundo a polícia, o governo do presidente Barack Obama deve diminuir os casos de deportação de jovens estudantes, membros do serviço militar, idosos e pessoas muito próximas a famílias americanas. O anúncio au­­mentou as expectativas entre os latinos e outras comunidades de imigrantes. Na prática, no entanto, a polícia ainda não aderiu aos princípios do presidente, aumentando ainda mais a desilusão desses grupos com Obama.

O atual governo removeu um alto número de imigrantes ilegais, cerca de 400 mil por ano desde 2008. A secretária de Segurança Interna, Janet Napolitano, disse que este índice não vai aumentar, mas Washington quer focar nos casos de criminosos condenados, incluindo os que trazem risco à segurança norte-americana e aqueles que foram detidos por várias violações de leis migratórias, que muitas vezes não são consideradas crimes.

Autoridades do governo têm flexibilidade para mudar processos em tribunais de imigração porque essas cortes são parte do Departamento de Justiça, ligado ao poder Executivo, e não do Judiciário federal. Uma das ideias centrais do novo plano é dar mais poder às agências de imigração, que poderiam atuar como promotores do sistema federal, para decidir que casos de deportação devem ser levados adiante.

No primeiro momento, devem ser analisados todos os casos novos de deportação em todo país, sempre de olho naqueles que podem ser arquivados por terem pouca prioridade, de acordo com as novas diretrizes do go­­verno.

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