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Os Estados Unidos anunciaram na quarta-feira (4) a intenção de relaxar algumas sanções sobre Mianmar, num reconhecimento da transição democrática em curso no país. Entre as sanções revogadas estarão a proibição de que empresas dos EUA invistam ou ofereçam serviços financeiros em Mianmar. Mas a secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton, afirmou que o governo Obama deseja avançar com cautela, pois a ex-Birmânia ainda tem um longo caminho pela frente para se livrar de décadas de regime militar. Hillary elogiou a "dramática demonstração de vontade popular" representada pela eleição da ativista Aung San Suu Kyi para o Parlamento, no domingo (1). Outros membros do partido dela também foram eleitos com votações expressivas, num pleito que representa um marco importante na abertura democrática de Mianmar. "Reconhecemos totalmente e abraçamos o progresso que tem ocorrido, e vamos manter nossa política de envolvimento", disse Hillary em rápida aparição aos jornalistas. Analistas dos EUA, no entanto, elogiaram o governo por não acelerar a remoção de sanções que poderiam dar a empresas dos EUA acesso a recursos birmaneses como minérios, madeira e pedras preciosas. A secretária anunciou para breve a nomeação de um embaixador dos EUA para Mianmar, após duas décadas de ausência, e disse que Washington vai iniciar "o processo de abrandamento dirigido da nossa proibição à exportação de serviços financeiros e investimentos dos EUA, como parte de um esforço mais amplo para acelerar a modernização econômica e a reforma política". Ela não deu mais detalhes das medidas.

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