A União Europeia (UE) disse ontem que vai fornecer um auxílio de 60 milhões de euros em ajuda humanitária para a Síria, alertando que o número de sírios que precisam de assistência supera 2,5 milhões. A ONU também fez um apelo por US$ 347 milhões para atender os refugiados e as pessoas que precisam de alimentos e abrigo. Esses recursos, em grande parte, se destinarão a regiões conflagradas dentro da Síria, como as províncias de Hama, Homs e Idlib.
O dinheiro europeu será destinado para agências que fornecem abrigo, ajuda médica e promovem outros esforços humanitários, segundo informou a comissária da UE para Ajuda Humanitária, Kristalina Georgieva.
Com esse novo auxílio, o total destinado pelos europeus para a Síria já chega a 200 milhões de euros, metade do volume fornecido pela comunidade internacional.
A Organização das Nações Unidas (ONU) também informou que vai mais do que dobrar a ajuda para a Síria, para US$ 41,7 milhões. "Somente na semana passada, quase 3 mil refugiados chegaram ao escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) em Damasco, com receios sobre sua segurança, dificuldades financeiras e necessidade de abrigo", disse um porta-voz da organização.
O anúncio da UE ocorre poucos dias após a França informar que decidiu fornecer ajuda direta para cinco cidades sírias que são controladas pelos rebeldes, que tentam derrubar o governo do presidente Bashar al-Assad. Autoridades francesas admitiram que estão fornecendo ajuda para comunicação e equipamentos não letais para as forças rebeldes, mas afirmam que não vão fornecer armas sem que haja um acordo internacional.
A comissária de Relações Internacionais da UE, Catherine Ashton, disse que o bloco está trabalhando com o novo enviado da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Lakhdar Brahimi. Ela cobrou que a oposição síria se una e encontre uma maneira de "representar todas as pessoas do país".
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