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O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, participa de entrevista coletiva no Palácio Miraflores, em Caracas, em fevereiro de 2022.
O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, participa de entrevista coletiva no Palácio Miraflores, em Caracas, em fevereiro de 2022.| Foto: EFE/ Rayner Peña

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, disse na terça-feira (27) que a Europa e os Estados Unidos "preferem a crise" a negociar com a Rússia para encerrar a guerra na Ucrânia, que começou há sete meses.

Durante um discurso transmitido pela emissora estatal Venezolana de Televisión (VTV), Maduro disse que EUA e a Europa "preferem a crise energética, preferem os apagões, preferem a crise econômica, preferem a inflação desencadeada a negociar a paz com a Rússia, a dar garantias à Rússia para que todos possamos chegar a um acordo de paz".

Maduro descreveu a atitude de Europa e EUA em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia como "suicídio" e assegurou que isso levou à "recessão" em ambas as economias.

"Escolheram o suicídio econômico tentando matar a Rússia e se suicidaram. A Europa e os Estados Unidos decretaram o suicídio econômico e social das suas sociedades, das suas economias, para prejudicar a Rússia, para matar a Rússia por obsessão", opinou.

O mandatário recordou que a Venezuela aderiu, através da carta que enviou à Assembleia Geral da ONU, à proposta do México de criar um "comitê de mediação", composto por vários chefes de Estado e de governo, para promover o fim da guerra na Ucrânia.

Também insistiu na necessidade de reativar mecanismos de diplomacia e diálogo em todas as áreas, a fim de evitar conflitos armados.

"A humanidade clama por paz, compreensão, diálogo e diplomacia", declarou.

Na carta que enviou à ONU, lida no sábado pelo ministro das Relações Exteriores, Carlos Faría, no plenário da Assembleia Geral, Maduro criticou as "provocações militares" e as sanções econômicas impostas à Rússia pelo Ocidente devido à guerra na Ucrânia.

Além disso, pediu para os líderes mundiais colocarem as posições ideológicas em segundo plano e priorizarem "o restabelecimento da via diplomática e do diálogo político sobre o confronto militar".

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