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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, viaja nesta segunda para a Europa, onde vai se encontrar com o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o enviado dos Estados Unidos para o Oriente Médio, George Mitchell. Durante a viagem, Netanyahu terá que lidar com a oposição internacional aos assentamentos israelenses em terras que os palestinos querem para seu futuro Estado. Por outro lado, se o primeiro-ministro avançar muito nas negociações internacionais, pode perder o apoio da coalização governista de direita, que não planeja interromper as construções nas áreas de assentamentos.

O número de assentados israelenses na Cisjordânia - onde vivem 2 5 milhões de palestinos - mais que dobrou desde o meio dos anos 1990. Atualmente, vivem na região mais de 300 mil israelenses. A visita de quatro dias de Netanyahu a Londres e Berlim representará um duplo esforço. "Está muito claro que seu objetivo é não perder sua coalizão nem brigar com Obama", afirma o analista político israelense Hanan Crystal. "A questão é: como interromper os assentamentos, ao mesmo tempo que se evita a queda do governo?" Nas últimas semanas, um grupo de ministros israelenses fez uma visita de apoio a um assentamento não autorizado na Cisjordânia - mesmo que Netanyahu tenha prometido acabar com esse tipo de ocupação. Em seguida, o grupo pediu ao primeiro-ministro que ignore o pedido dos EUA de interromper as construções na terra desejada pelos palestinos.

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