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Flores com cartões perguntado “Por quê?” foram deixadas em hotel de Sousse, na Tunísia. | Andreas Gebert/Efe
Flores com cartões perguntado “Por quê?” foram deixadas em hotel de Sousse, na Tunísia.| Foto: Andreas Gebert/Efe

67 mortos

Os ataques da última sexta-feira deixaram 67 mortos e mais de 200 feridos. Em Sousse,na Tunísia, 39 pessoas, a maioria de turistas, foi assassinada; na Cidade do Kuwait, 27 morreram em uma explosão em uma mesquita; e em Lyon, na França, uma pessoa foi decapitada. Na última semana, o Estado Islâmico (EI) convocou os muçulmanos de todo o mundo ao “martírio” durante o Ramadã

As operadoras de turismo começaram a retirar neste sábado os britânicos que passavam suas férias na Tunísia, depois que um atentado terrorista cometido ontem em um hotel de porto Kantaui, próximo a Sousse, terminou com 38 mortes.

Autoridades do Reino Unido confirmaram que pelo menos cinco britânicos morreram no ataque, mas a previsão é que este número aumente já que a região é muito popular no país. Segundo os meios de imprensa londrinos, o primeiro-ministro tunisiano, Habib Essid, informou que a maioria das vítimas do atentado são britânicas.

As companhias Thomas Cook e First Choice confirmaram que alguns de seus clientes morreram ou ficaram feridos no ataque e detalharam que aproximadamente 2.500 turistas serão repatriados.

As companhias turísticas também informaram que todas as viagens para Tunísia previstas para a próxima semana foram canceladas.

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, preside hoje uma reunião do chamado comitê de emergência Cobra, integrado pelos principais ministros e os serviços de segurança, para avaliar a situação e tomar as medidas necessárias de segurança.

Devido aos atentados de ontem na Tunísia, na França e no Kuwait, o Conselho Nacional de Chefes de Polícia do Reino Unido (NPCC, sigla em inglês), anunciou que haverá um amento na segurança em alguns pontos do país durante este fim de semana.

Helen Ball, comissária da unidade antiterrorista da polícia britânica, disse que a vigilância será alta nas “grandes celebrações públicas em todo o país”, como os atos programados este sábado, Dia das Forças Armadas.

França

O governo francês irá pedir as agências de viagem para repatriar turistas franceses que desejem deixar rapidamente a Tunísia devido aos ataques, disse o ministro das Relações Exteriores, Laurent Fabius.

Autoridades do Ministério das Relações Exteriores irão se reunir esta tarde com representantes das agências de viagens para assegurar que a repatriação de cidadãos franceses ocorra rapidamente, disse Fabius em entrevista após se reunir com o presidente François Hollande e com outros ministros.

Fabius disse não haver franceses identificados entre as vítimas do ataque.

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