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Diante do aumento da violência nos combates entre Israel e o Líbano, cada vez grupos maiores de pessoas estão deixando o país. Centenas estão abandonando seus lares, enquanto dezenas de turistas, a maioria árabes, tratam de sair do Líbano. A Itália e a Espanha começaram a retirar seus cidadãos do Líbano no sábado, enquanto a França se preparava para fazer o mesmo, enquanto aviões israelenses bombardeavam o país. Os Estados Unidos, que estimam a presença de cerca de 25 mil americanos na região avaliam a melhor forma de retirar seus cidadãos de lá, após a emissão de um alerta geral para que abandonem o país. Tanto os portos como o aeroporto internacional de Beirute estão fechados.

Cerca de 410 pessoas deixaram Beirute num comboio italiano na manhã de sábado, disse o Ministério das Relações Exteriores da Itália. O grupo era formado majoritariamente por italianos e outros cidadãos europeus, que rumaram para a cidade portuária Síria de Latakia. Dois aviões militares italianos levariam o grupo de volta Roma, com a ajuda de um vôo comercial de Chipre, disse o ministério. Cerca de mil italianos ainda se encontram no Líbano e eles não deram sinais de que queiram sair do país, disse o ministério.

Aviões israelenses atacaram o sul do Líbano neste sábado após uma ofensiva aérea na quarta-feira do grupo islâmico Hezbollah. O ataque a uma van que transportava passageiros deixou ao menos 15 mortos, numa estrada no sul do Líbano.

Outro avião, fretado pelo Ministério dos Assuntos Exteriores da Espanha, decolou de Damasco, na Síria com 126 passageiros a bordo, a maioria espanhóis, que deixaram o Líbano após os bombardeios israelenses. Entre eles há 16 crianças, informaram o ministério espanhol.

Seguindo a mesma linha, o primeiro-ministro francês, Dominique de Villepin, disse que a França havia alertado a Força armada e alistado tanto aviões civis como militares para ajudar na retirada dos cidadãos franceses do Líbano, que esteve sob o controle francês no período entre-guerras.

- Queremos asegurar-nos de que tenhamos dispostas todas as medidas para garantir a segurança de nossos cidadãos - disse Villepin, depois de um encontro de emergência do governo para discutir a situação.

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