O "Wall Street Journal", o segundo maior jornal dos Estados Unidos (o primeiro é o "USA Today"), afirma em reportagem publicada hoje que, se os protestos de ontem em prol dos imigrantes perturbou a produção daquelas indústrias que dependem da mão-de-obra oriunda da imigração, o impacto na economia foi mínimo, em parte porque houve planejamento das empresas que sabiam que teriam paralisações.
As ausências foram mais sentidas na construção civil, na agricultura e no processamento de carnes.
E, enquanto cidades como Los Angeles chegaram a ver 600 mil manifestantes nas ruas, e Chicago, 400 mil, em locais de alta concentração de imigrantes como Texas e Atlanta, os protestos foram modestos, em parte por causa das recentes batidas do serviço de imigração atrás de ilegais, em parte por demissões prévias, nos protestos anteriores, e em parte porque organizadores sugeriram aos imigrantes que permanecessem em casa durante uma parte do dia.
Para o jornal, "o efeito foi majoritariamente simbólico".
Um economista ouvido pela reportagem diz que não se tratou de um evento econômico dos grandes.
- Economicamente, seria um evento imenso se de repente 12 milhões se fossem permantemente - disse ao jornal Nigel Gault, do grupo de consultoria Global Insight.