O ex-presidente da Bolívia Evo Morales se solidarizou nesta terça-feira com o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, garantindo que o aliado político é "vítima da conspiração permanente dos Estados Unidos".
Morales fez a afirmação ao tempo em que acontece a 7ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que aconteceu nesta terça (24) em Buenos Aires, na Argentina.
O boliviano não participa do encontro, já que não é chefe de Estado em exercício. O venezuelano também não está na reunião, depois de ter avisado na segunda (23) sobre a desistência.
Segundo o presidente da Bolívia, "além de manter um criminoso bloqueio econômico e de suas ameaças de intervenção contra o povo da Venezuela", os Estados Unidos usam o DEA (Administração de Fiscalização de Drogas) "para fabricar acusações falsas".
"Nossa solidariedade com o irmão Nicolás Maduro, vítima da conspiração permanente dos EUA", escreveu Morales, no Twitter.
O ex-presidente boliviano deu a declaração após vários dias de rumores sobre a participação do venezuelano na Cúpula da Celac.
Maduro acabou desistindo, alegando existir um "plano de agressões" contra a delegação que lideraria, segundo informou a ditadura venezuelana, que acusou "extremistas de direita" de liderarem estas tramas.
Morales viajou para Buenos Aires onde participou, no domingo, de um evento com a comunidade boliviana na Argentina. Além disso, se reuniu com representantes de organizações sociais.
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