O presidente da Bolívia, Evo Morales, revelou saber que funcionários públicos e autoridades do alto escalão do governo votaram pelo “não” no referendo constitucional realizado no dia 21 de fevereiro, segundo o diário “La Razón”.
Ainda de acordo com informações do jornal boliviano, Evo pediu que eles renunciassem e deixassem em seu lugar pessoas comprometidas com o governo.
Com a vitória do “não”, Evo Morales não poderá se candidatar a um quarto mandato na presidência.
Durante entrega de uma unidade educativa na cidade de Achocalla, Evo afirmou que não se trata de um “massacre branco”, mas de um alerta para os funcionários que não seguem a Agenda Patriótica 2025, o plano de governo do presidente.
“[Soubemos] que alguns de nossos funcionários votaram pelo ‘não’. O que isso quer dizer? Que não estavam de acordo com a Agenda 2025? Como expressaram publicamente sua opção pelo ‘não’ e como não estavam de acordo com a 2025, elas devem deixar outras pessoas que estão alinhadas com o programa e com o projeto político de liberação trabalhar. Quem pediu isso foram os dirigentes nacionais, pois algumas pessoas estão nos prejudicando”, disse.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada
Deixe sua opinião