Buenos Aires - A ausência mais notada no velório de Néstor Kirchner foi a do vice-presidente, Julio Cobos, ex-aliado que abandonou o kirchnerismo e se tornou símbolo da oposição.
Funcionários do governo pediram a Cobos e ao ex-presidente Eduardo Duhalde (2002-2003) que não fossem à Casa Rosada para evitar constrangimentos e confrontos com militantes.
Entre os cânticos da multidão que velou Kirchner, havia versos de repúdio aos dois, considerados os maiores adversários políticos.
O coro, que podia ser ouvido a quadras da praça de Maio, era formado pela base de apoio do kirchnerismo: movimentos sociais de esquerda, sindicalistas e integrantes de entidades de defesa dos direitos humanos.
As cerca de 150 organizações sociais que apoiam o governo foram à Casa Rosada para "ungir" Cristina como herdeira da corrente de Kirchner.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026