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O ex-candidato à presidência da Colômbia Óscar Iván Zuluaga, durante entrevista a canais locais na eleição presidencial de 2022
O ex-candidato à presidência da Colômbia Óscar Iván Zuluaga, durante entrevista a canais locais na eleição presidencial de 2022| Foto: Reprodução/Noticias Caracol

O Ministério Público da Colômbia irá indiciar o ex-candidato presidencial Óscar Iván Zuluaga e seu filho, David Zuluaga, como parte da investigação sobre o esquema de corrupção montado pela Odebrecht no país.

Em comunicado divulgado nesta terça-feira (13), o MP colombiano explicou que vai pedir uma audiência de imputação para acusá-lo pelos “crimes de falsificação de documento privado, fraude processual e enriquecimento ilícito de particulares”.

Zuluaga foi candidato presidencial pelo partido Centro Democrático - fundado pelo ex-presidente colombiano Álvaro Uribe - nas eleições de 2014, nas quais foi derrotado no segundo turno pelo então presidente Juan Manuel Santos (2010-2018).

As medidas fazem parte das investigações do caso Odebrecht, o escândalo de corrupção da multinacional brasileira com ramificações em diversos países da América Latina.

De acordo com o Ministério Público, Zuluaga teria recebido e não declarado US$ 1,61 milhão que a construtora brasileira lhe deu para cobrir a contratação do publicitário Duda Mendonça.

Ainda segundo a procuradoria, com esta ação teria sido violado “o artigo 109 da Constituição Política da Colômbia, que proíbe partidos políticos, movimentos e grupos significativos de cidadãos de receber financiamento de pessoas físicas ou jurídicas estrangeiras para campanhas eleitorais”.

Além disso, o MP colombiano afirma que "as provas mostram que Óscar Iván Zuluaga estava ciente da contribuição ilegal e apresentou uma prestação de contas com tal omissão perante o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), a fim de obter uma reposição de votos por mais de 25 bilhões de pesos (cerca de US$ 6 milhões hoje), como de fato aconteceu".

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