O ex-secretário de Segurança Pública de Caracas Iván Simonovis, 53, um dos símbolos da oposição ao governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, deve encerrar neste domingo (1º) uma greve de fome que já dura cinco dias, em protesto contra a sua prisão.

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Em sua conta no Twitter, a mulher de Simonovis disse que ele suspenderá a greve de fome, mas continuará lutando para ser libertado por razões humanitárias.

Detido há dez anos, o ex-chefe de polícia está cumprindo uma pena de 30 anos por homicídio qualificado. Ele é acusado de participar da morte de manifestantes pró-governo em 2002, durante uma tentativa de golpe contra o então presidente Hugo Chávez (1954-2013).

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A decisão de interromper a greve de fome foi anunciada um dia depois de um juiz avaliar a saúde de Simonovis como estável. Segundo seu advogado, o ex-chefe de polícia sofre de 19 doenças, incluindo osteoporose em estágio avançado.