O ex-chefe do FMI (Fundo Monetário Internacional) Dominique Strauss-Kahn, 63, e a camareira que o acusou no ano passado de tentativa de estupro chegaram hoje a um acordo que porá fim ao processo aberto contra ele.
O anúncio do acordo foi feito após uma audiência entre as partes na Suprema Corte de Justiça do Bronx, em Nova York.Os detalhes deverão ser mantidos sob sigilo, mas reportagens do jornal francês "Le Monde" e do americano "New York Times" publicadas no final de novembro indicavam que Strauss-Kahn pagaria US$ 6 milhões (R$ 12,6 milhões) a Nafissatou Diallo, 33.
Conforme o "Le Monde", o ex-chefe do FMI pretendia obter US$ 3 milhões em um empréstimo bancário e mais US$ 3 milhões em um empréstimo da mulher Anne Sinclair, embora os dois estejam separados há vários meses e vivam, atualmente, em lados opostos de Paris.Histórico
Strauss-Kahn era forte candidato à Presidência da França quando foi preso, em maio do ano passado, depois que Diallo disse à polícia que ele a havia assediado quando ela chegou para limpar o quarto do hotel em que ele estava hospedado, em Nova York.
Diallo o acusou de forçá-la a fazer sexo oral, enquanto Strauss-Kahn sustenta que o incidente foi consensual.
O episódio forçou Strauss-Kahn a deixar o cargo no FMI, e a abandonar a campanha.Em agosto do ano passado, os promotores de Nova York descartaram a acusação criminal contra ele, dizendo não estarem mais convencidos da credibilidade de Diallo depois de ela mudar várias vezes seu relato do que fez nos momentos seguintes ao incidente. Mas Diallo entrou com uma ação civil, que ainda está em curso.
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