O ex-chefão do narcotráfico mexicano, Benjamín Arellano Félix, se declarou culpado nesta quarta-feira (04) em um tribunal federal dos Estados Unidos em San Diego, assumindo os delitos de associação ilícita e conspiração para a lavagem de dinheiro. Com a declaração, feita após um acordo entre os advogados de Arellano Félix e a Justiça dos EUA, o ex-chefão do Cartel de Tijuana poderá ser condenado a uma pena máxima de 25 anos de prisão. Promotores federais dos EUA retiraram outras acusações contra Arellano Félix, de 58 anos, que poderiam levar a sentenças de 140 anos de prisão se ele fosse condenado.
Capturado em 2002 no México, Arellano Félix foi extraditado aos EUA em 2011. Do final da década de 1980 até sua captura, ele chefiou o violento Cartel de Tijuana, que exportou toneladas de cocaína e maconha para os EUA, trazendo de volta ao México, muitas vezes nos porta-malas de automóveis, milhões de dólares.
Como parte do acordo, Arellano Félix também reconheceu ter chefiado por anos uma organização criminosa. Segundo a acusação formal feita pela Justiça dos EUA, o Cartel de Tijuana torturou e matou rivais e inimigos no México e nos EUA. Em 2002, o irmão de Benjamín, Ramón, foi morto em um tiroteio com a polícia mexicana e um mês depois o chefão foi capturado. O cartel se desintegrou em gangues.
As informações são da Associated Press.
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