O ex-diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn ficou frente a frente ontem com uma escritora e jornalista francesa que o acusa de ter tentado estuprá-la.
A acareação atraiu novamente a atenção para um inquérito que Strauss-Khan espera que dê em nada, num momento em que ele tenta se recuperar do escândalo sexual em Nova York que encerrou sua carreira no FMI e derrubou suas chances de disputar a eleição presidencial da França em 2012.
O encontro frente a frente entre Strauss-Kahn, de 62 anos, e Tristane Banon, 30 anos mais nova do que ele, foi realizado para que os investigadores pudessem comparar suas versões sobre o incidente em um apartamento de Paris em 2003, quando, segundo a escritora, ele tentou estuprá-la.
Quando foi interrogado pela polícia francesa sobre esse caso, Strauss-Khan negou as acusações de Banon.
O ex-diretor do FMI voltou para a França este mês e se desculpou em uma entrevista na tevê local por "erro moral" pelo envolvimento sexual com uma camareira africana de um hotel de Nova York, que resultou na sua prisão e numa batalha judicial de três meses nas cortes dos EUA.
As acusações nos Estados Unidos foram arquivadas por dúvidas sobre a credibilidade da camareira.
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