A Justiça argentina sentenciou na terça-feira a 25 anos de prisão o ex-ditador Reynaldo Bignone, último líder do regime militar de 1976-83, por torturas e cárcere privado contra 56 pessoas detidas em um campo clandestino.
O julgamento oral e público sentenciou Bignone, de 82 anos, e outros seis generais acusados dos mesmos crimes, ocorridos em 1976.
A pena de Bignone deverá ser cumprida em uma prisão federal, e ele também sofrerá "inabilitação absoluta e perpétua" dos seus direitos judiciais, além de ter de pagar as custas do processo.
Bignone foi presidente da Argentina entre 1982 e 83, período marcado por caos econômico e pela derrota na Guerra das Malvinas. Ele entregou o poder ao civil Raúl Alfonsín, eleito pelo voto popular em 1983.
O processo que o condenou dizia respeito a crimes cometidos no Campo de Mayo, guarnição mais representativa do Exército argentino, que foi transformada em prisão clandestina.
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