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A Justiça da Argentina sentenciou ontem à prisão perpétua o ex-ditador Jorge Videla por crimes de lesa-humanidade durante o período em que esteve à frente da ditadura no país, entre 1976 e 1981, como comandante militar. De acordo com o jornal argentino Clarín, outro importante líder da ditadura no país, Luciano Menéndez, que atuou como ex-chefe militar, recebeu a mesma sentença. Os dois eram acusados pelo assassinato de 31 presos políticos numa prisão de Córdoba. Videla assumiu a responsabilidade por crimes políticos cometidos durante a ditadura. "Assumo plenamente minhas responsabilidades. Meus subordinados limitaram-se a cumprir ordens", destacou Videla no tribunal de Córdoba, um dia antes da divulgação do veredicto.
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