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O ex-ditador do Egito, Hosni Mubarak, deposto na Primavera Árabe, em 2011, deverá ser colocado em liberdade em breve.

O advogado dele, Fareed El-Deeb, disse à agência de notícias Reuters que o egípcio, que está na prisão de Tora, perto do Cairo, foi absolvido em um dos processos que enfrentava por corrupção e que o mesmo deverá ocorrer com um segundo processo, também por corrupção.

Com isso, diz, "resta apenas um procedimento administrativo que não deve levar mais de 48 horas".

Uma autoridade judicial egípcia ouvida pela Reuters, porém, afirma que a demora pode levar mais duas semanas.

Mubarak, 85, que governou o Egito por 30 anos, chegou a ser condenado, ao lado de um ministro, a prisão perpétua pelas mortes ocorridas na Primavera Árabe, mas ele recorre da sentença, e pode continuar a fazê-lo em liberdade.

Na ocasião, centenas de milhares de egípcios se reuniram por vários dias na praça Tahrir para pedir pelo fim da ditadura e a convocação de eleições. O pleito resultou na presidência do islamita Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, que acabou deposto por um golpe militar no último dia 5 de julho.

Manifestantes favoráveis e contrários ao presidente deposto são os que atualmente se enfrentam nas ruas do Cairo e de outras cidades do país. No fim da semana passada, uma megaoperação do Exército egípcio para colocar fim a dois acampamentos de manifestantes deixou centenas de mortos.

Hoje, pelo menos 25 policiais egípcios morreram e dois ficaram feridos em um ataque com foguetes contra dois micro-ônibus no Sinai. Na sequência, o governo do Egito fechou a passagem de Rafah com a faixa de Gaza.

A suspeita é a de que os criminosos pertençam a um grupo islamita.

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