Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Joshua Schulte

Ex-funcionário da CIA é condenado a 40 anos de prisão por caso ligado ao Wikileaks

O engenheiro informático Joshua Schulte, ex-funcionário da CIA, foi condenado no maior caso de roubo de informações sofrido pela agência de inteligência americana (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Ouça este conteúdo

Joshua Schulte, um engenheiro informático que trabalhava para a agência de inteligência dos Estados Unidos (CIA), foi condenado a 40 anos de prisão por vazar documentos secretos para o Wikileaks e possuir material pornográfico infantil, entre outros crimes, de acordo com documentos judiciais.

Schulte, de 35 anos, se confessou culpado em 2022 de acusações relacionadas ao vazamento de documentos confidenciais da CIA, no caso conhecido como Vault 7 e considerado o maior roubo de informações sofrido pela agência de inteligência americana, que o definiu como um “Pearl Harbor digital”.

O nome Vault 7 foi dado pela organização liderada pelo jornalista australiano Julian Assange, que está preso no Reino Unido, aguardando uma decisão sobre um pedido de extradição dos EUA, por ter exposto milhares de documentos secretos de vários países.

Schulte foi condenado a 40 anos de prisão pelo juiz distrital Jesse M. Furman, que na sentença proferida nesta quinta-feira (1º) afirmou que os danos causados ​​pelo condenado foram enormes.

O engenheiro informático respondia aos crimes de espionagem, invasão de computadores e por mentir para agentes federais sobre o fornecimento de material confidencial ao Wikileaks, bem como desacato, falso testemunho e posse de material pornográfico infantil.

O caso Vault 7 revelou atividades da CIA fora dos EUA por meio da espionagem de smartphones e uso de aparelhos de televisão como gravadores.

Segundo o juiz Furman, Schulte continuou cometendo crimes na prisão, ao tentar vazar mais documentos confidenciais e esconder imagens de abuso sexual infantil em um arquivo oculto em seu computador.

VEJA TAMBÉM:

Use este espaço apenas para a comunicação de erros