Desde o começo da Guerra na Ucrânia, o governo de Vladimir Putin já prendeu centenas de cidadãos por envolvimento com espionagem| Foto: EFE/EPA/GAVRIIL GRIGOROV/SPUTNIK/KREMLIN
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O Serviço Federal de Segurança do governo russo (FSB) informou nesta segunda-feira (28) a detenção de um ex-funcionário do consulado americano em Vladivostok que "passava informações especiais aos EUA sobre a Guerra na Ucrânia".

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De acordo com o comunicado, o cidadão Robert Shonov "compartilhou documentos desde setembro de 2022 até a data de sua detenção sobre a operação militar especial" da Rússia no país inimigo.

Entre as informações confidenciais estavam a dificuldade de recrutamento entre os jovens russos para o serviço militar, o plano de ação do Exército e análises sobre a popularidade do governo de Putin.

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O órgão de segurança disse que o ex-funcionário "prestou o serviço" a dois diplomatas americanos, Jeffrey Sullin e David Bernstein, em troca de uma "recompensa material".

Segundo a agência de notícias AFP, o cidadão russo agora enfrentará a acusação de "colaboração confidencial com governo estrangeiro", que pode render até oito anos de prisão.

Em contrapartida, somente no mês de agosto, a Ucrânia anunciou duas prisões de supostas agentes russas acusadas de transmitir informações à espionagem de Moscou sobre possíveis alvos militares na região sul do país e de tentar assassinar o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]