Um grande júri do estado americano do Texas acusou o republicano Tom DeLay de lavagem de dinheiro nesta segunda-feira. Essa é a segunda acusação contra o texano, que se afastou na semana passada do cargo de líder republicano na Câmara dos Representantes (deputados) dos Estados Unidos .
O gabinete de DeLay confirmou a acusação nesta segunda-feira e divulgou um comunicado no qual o político nega todas as acusações.
Até a quarta-feira passada, DeLay era o todo-poderoso líder da maioria republicana na câmara baixa do Congresso dos Estados Unidos, até ser obrigado a renunciar ao posto, depois que um tribunal do seu estado, o Texas, indiciou-o por conspiração criminosa. Ele é acusado de violar a lei texana de financiamento de campanhas eleitorais. Ela proíbe o recebimento de contribuições de empresas para campanhas. E segundo o processo, DeLay aceitou pelo menos US$ 155 mil de várias corporações, entre elas a Sears.
Ambas acusações revelariam que DeLay e outros aliados políticos conspiraram para burlar uma norma do estado do Texas que proíbe contribuíções de empresas a campanhas políticas.
Segundo a última acusação, DeLay dirigiu esses fundos de empresas ao Comitê Nacional Republicano em Washington, que, por sua vez, os distribuiu a candidatos do partido nas eleições de 2002 no Texas.
A nova acusação contra o ex-líder da maioria republicana na Câmara dos Representantes foi anunciada depois que os advogados de DeLay pediram a retirada da primeira. No recurso, os advogados disseram que a acusação de conspiração criminosa se baseou em umalei que só entrou em vigor em 2003, um ano após as suspostas transferências irregular de fundos.
As regras exigem que DeLay entregue sua posição de liderança por causa das acusações, embora ele possa permanecer no Congresso.
Pelas leis do Texas, o crime de lavagem de dinheiro prevê pena de cinco anos de reclusão à prisão perpétua perpétua e multa de até US$ 10 mil. o crime de conspiração prevê pena de até dois anos de prisão e multa de cerca de US$ 10 mil.
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