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Violência

Ex-líder do Quirguistão pede tropas estrangeiras

Refugiados da etnia usbeque tentam deixar o Quirguistão, mas o vizinho Usbequistão fechou a fronteira | Drachev Viktor/AFP
Refugiados da etnia usbeque tentam deixar o Quirguistão, mas o vizinho Usbequistão fechou a fronteira (Foto: Drachev Viktor/AFP)
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Entenda o conglito no Quirguistão

Após o agravamento dos conflitos étnicos no sul do Quirguistão, que já deixam 124 mortos segundo dados oficiais, e mais de 200 de acordo com líderes da comunidade usbeque, o ex-líder Kurmanbek Bakiyev disse que somente com o envio de tropas estrangeiras será possível restaurar a paz no país.

A Organização do Tratado Co­­letivo de Segurança (CSTO), composta pela Rússia, Belarus, Us­­be­­quistão, Cazaquistão, Tadji­­quis­­tão e Armênia considerou o envio de tropas de paz ao país, que também é membro do grupo.

A aliança de ex-repúblicas so­­viéticas se reuniu ontem em Mos­­cou para discutir a situação do país centro-asiático que desde a sexta-feira se encontra em estado de emergência. "A CSTO tem à sua disposição tudo que precisa para agir em tais situações, incluindo um contingente de paz, composto de forças de reação rápida e forças coletivas de envio rápido para a região da Ásia Central", disse o secretário-geral da CSTO, o general Nikolai Bordyuzha, citado pela imprensa russa.

Exilado em Belarus, Bakiyev pediu que as comunidades cheguem a uma solução, e aproveitou para tecer críticas ao governo que o depôs do cargo.

"Eu peço aos dois povos irmãos – os quirquizes e os usbeques – que cessem as lutas sangrentas, já que o governo interino é incapaz de fazer isto", disse numa entrevista coletiva em Minsk, capital de Belarus.

O ex-líder negou qualquer en­­volvimento nos confrontos ét­­nicos do sul do país e afirmou não ter planos de fazer um retorno à cena política quirguiz.

EUA e Europa

O presidente dos Estados Uni­­dos, Barack Obama, tem recebido atualizações constantes so­­bre a onda de violência no Quir­­guistão.

De acordo com a Casa Branca as autoridades americanas estão em contato permanente com seus colegas russos sobre a situação no país centro-asiático.

Diversos países da União Eu­­ro­­­­peia também mostram preocupação com a deterioração da si­­tua­­ção no Quirguistão.

O envio de ajuda humanitária aos refugiados e uma possível intervenção para deter a violência estão entre as ações que provavelmente serão tomadas com mais ur­­gência por forças estrangeiras.

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