A Justiça argentina processou na quinta-feira os ex-repressores Antonio Bussi e Benjamin Menéndez pelos crimes de genocídio e desaparecimento de pessoas durante a ditadura que governou o país entre 1976 e 1983, informou a agência estatal de notícias Telam.
A medida, que inclui uma punição milionária para ambos, foi decidida por um juiz federal da província de Tucumán, no inquérito que investiga a existência de um centro clandestino nessa região.
Bussi, que esteve no comando da província durante os primeiros anos da ditadura, entre 1976 e 1977, e depois foi eleito democraticamente para governar o distrito entre 1995 e 1999, está preso sob outras acusações. Mas segundo a Telam, é a primeira vez que ele é acusado de genocídio.
O mesmo acontece com Menéndez, que comandava o terceiro batalhão do Exército e era encarregado de 10 províncias no noroeste do país, entre elas Tucumán.
A Corte Suprema de Justiça da Argentina declarou inconstitucional em 2005 as leis de anistia da década de 1980, que permitiram a centenas de militares evitarem os processos judiciais.
Desde então, vários processos que permaneciam suspensos foram reabertos e ex-repressores foram novamente acusados.
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